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Na logística aérea, entender o papel do consolidador de carga aérea pode ser crucial para garantir uma operação eficiente e econômica. Descubra mais sobre o que está por trás desse processo e como ele pode impactar o transporte de suas mercadorias. À medida que exploramos o universo do transporte aéreo de cargas, surgem diversas nuances e desafios a serem enfrentados. Nesse contexto, o consolidador de carga aérea desempenha um papel fundamental, atuando como uma peça-chave na engrenagem dessa complexa máquina logística. Venha conosco desvendar os bastidores dessa importante função e compreender como ela pode influenciar diretamente a eficiência e os custos do transporte de suas mercadorias. O que é um consolidador de carga? Um consolidador de carga aérea desempenha um papel crucial na simplificação e otimização do processo de transporte de mercadorias via aérea. Em sua essência, um consolidador é responsável por reunir cargas de diferentes clientes ou do mesmo cliente, consolidando embarques para aproveitar os benefícios de tarifas mais baixas. Ao agrupar diversas remessas, o consolidador pode alcançar um volume mínimo de peso, o que resulta em tarifas mais competitivas, tornando o transporte aéreo mais acessível para os clientes. No contexto aéreo, um consolidador atua como um intermediário entre os clientes, como agentes de carga e despachantes, e as companhias aéreas. Ele não lida diretamente com o cliente final ou a indústria, mas sim com os intermediários que detêm carteiras de clientes no mercado. O consolidador se especializa em negociar e adquirir capacidade de transporte aéreo com diversas companhias aéreas, garantindo condições favoráveis de tarifas e contratos. Dessa forma, ele oferece aos clientes acesso a uma ampla variedade de serviços de transporte aéreo, sem possuir a capacidade diretamente. Papéis do consolidador de carga no contexto aéreo Confira, a seguir, uma lista dos papéis do consolidador de carga no contexto aéreo: Rastreamento dos embarques No processo de transporte aéreo, o rastreamento dos embarques é essencial para garantir a visibilidade e o controle de toda a operação logística. As companhias aéreas geralmente oferecem sistemas de rastreamento próprios, mas existem plataformas consolidadas, como o conhecido "track and trace", que permitem acompanhar os embarques de diversas companhias aéreas em um único lugar. Ao inserir o número do conhecimento aéreo nesses sistemas, é possível monitorar o trajeto da carga desde sua coleta até a entrega final, incluindo todas as etapas intermediárias, como conexões e confirmações de recebimento de documentação. Essa funcionalidade proporciona maior transparência e agilidade na gestão dos embarques aéreos. Seguro internacional O seguro internacional desempenha um papel crucial no transporte de cargas aéreas, oferecendo proteção contra perdas e danos durante o trajeto. Embora os clientes possam optar por um seguro próprio, é fundamental considerar a oferta de seguro do consolidador de carga aérea. Apesar de opcional, esse seguro adicional pode fornecer uma camada extra de segurança em caso de sinistros, garantindo um processo mais fluido de ressarcimento em situações de responsabilidade do consolidador. É importante notar que, embora o conhecimento aéreo ( AWB ) possa oferecer uma compensação limitada por perdas, muitas vezes é insuficiente para cobrir cargas de alto valor. Portanto, o seguro internacional oferecido pelo consolidador pode ser uma salvaguarda essencial para proteger mercadorias de alto valor durante o transporte aéreo. Embalagens e paletização A seleção adequada de embalagens e paletização desempenha um papel fundamental no transporte de cargas aéreas, especialmente para produtos que requerem atenção especial, como cargas perigosas ou perecíveis. A embalagem deve estar alinhada com o perfil da mercadoria e as especificações técnicas das transportadoras, garantindo segurança e conformidade durante o transporte. Etiquetas e informações precisas na embalagem são essenciais, assegurando que cada carga seja tratada conforme sua natureza e requisitos de manuseio. A paletização adequada facilita o manuseio e o transporte eficiente, contribuindo para a integridade e segurança das mercadorias durante todo o processo logístico. Desconsolidação de cargas A desconsolidação de cargas é o processo complementar à consolidação, onde cada cliente específico de um embarque consolidado é separado do documento principal, conhecido como Master Air Waybill, para se tornar um embarque individual. Esse procedimento ocorre quando a mercadoria chega ao destino, permitindo que cada cliente retire sua carga de forma independente. O desconsolidador, especialista nesse processo, desvincula cada "house" do "master", facilitando a liberação e a retirada das mercadorias pelos respectivos clientes. Essa prática permite ao consolidador usufruir dos benefícios econômicos da consolidação, garantindo eficiência e flexibilidade no transporte de cargas aéreas. O que acontece depois que a carga chega ao aeroporto? Após a entrega da carga no aeroporto, o processo de transporte aéreo continua com uma série de etapas bem definidas: 1. Reserva de Carga e Liberação Alfandegária: Com base na expectativa de liberação dos embarques, é feita uma reserva de carga junto à companhia aérea. Assim que a carga é liberada pela alfândega, são obtidas as documentações necessárias para o embarque. 2. Recepção da Documentação Liberada: O representante da empresa no aeroporto recebe as documentações liberadas pelos despachantes de cada exportação. Essas documentações incluem o Master Air Waybill e os documentos específicos de cada cliente. 3. Atracação e Armazenagem: Após a confirmação do recebimento da documentação pela companhia aérea, a carga é trazida para a área de armazenagem do aeroporto, onde é realizada a atracação inicial. 4. Declaração de Armazenagem de Exportação: É emitida essa que é uma declaração de armazenagem de exportação, e as taxas correspondentes são pagas. Essa declaração garante um período de armazenamento antes do embarque. 5. Paletização e Embarque: A carga é paletizada e preparada para o embarque. Em um momento determinado, ela é levada da área de armazenagem para a linha de embarque, onde é carregada nos contêineres da companhia aérea. 6. Embarque e Acompanhamento: A carga é carregada no avião e o processo de embarque é concluído. Se a carga tem um destino direto, o processo de acompanhamento continua até a chegada do outro lado, incluindo a recepção, a liberação alfandegária e a entrega final. Esses são os principais passos envolvidos no processo de transporte aéreo de cargas após a chegada ao aeroporto, onde a eficiência e a coordenação entre os diversos agentes envolvidos são essenciais para garantir uma operação fluida e segura. O consolidador de carga aérea determina o tipo de paletização das cargas? No transporte aéreo de cargas, a determinação do tipo de paletização está, em grande parte, sob a responsabilidade e critérios da companhia aérea. Aqui estão alguns pontos-chave a serem considerados: Tipo de carga e serviço: A escolha do tipo de paletização está intimamente ligada ao tipo de carga e ao serviço selecionado. As companhias aéreas geralmente dividem os serviços em padrão e expresso, cada um com requisitos específicos de manipulação e tempo de trânsito. Priorização pela companhia aérea: A companhia aérea determina a prioridade de paletização com base na natureza da carga, sua urgência e destino. Cargas expressas podem ser priorizadas para paletização em contêineres específicos, enquanto cargas padrão podem ser alocadas em contêineres comuns. Limitações de espaço e conexões: O planejamento da paletização também leva em consideração as limitações de espaço no avião e as conexões da rota. Cargas destinadas a conexões podem ser manipuladas de maneira diferente para garantir uma transição suave entre voos. Certificação e treinamento: Em alguns casos, clientes com volumes significativos de tráfego aéreo podem negociar com a companhia aérea para obter certificação e treinamento para paletização de seus próprios contêineres. Isso permite maior controle sobre o processo de paletização e embarque. Planejamento e complexidade: A paletização de cargas no transporte aéreo envolve um planejamento minucioso por parte da companhia aérea, considerando fatores como tempo de trânsito, prioridades de embarque e segurança da carga. O processo pode ser comparado a um jogo de Tetris, onde cada peça deve ser colocada estrategicamente para otimizar o espaço e garantir um embarque eficiente. Portanto, embora o consolidador de carga aérea possa influenciar o processo de paletização por meio de negociações e parcerias com as companhias aéreas, a determinação final do tipo de paletização geralmente cabe à companhia aérea, levando em consideração uma variedade de fatores logísticos e operacionais.

Você já se perguntou que tipo de carga pode ser exportada via aérea? Em um mundo globalizado e com cadeias de suprimentos cada vez mais interligadas, entender os detalhes desse processo é essencial para empresas que buscam expandir seu alcance no mercado internacional. Desde produtos perecíveis até animais vivos, o transporte aéreo oferece uma gama diversificada de opções para exportadores e importadores. Descubra como esse processo funciona e os desafios envolvidos, desde a cotação de agenciamento até a entrega final da mercadoria. Se você está interessado em explorar as nuances da exportação no transporte aéreo, continue lendo para saber mais. Quais tipos de carga podem ser exportadas no modal aéreo? Carga geral Carga geral refere-se a mercadorias transportadas via aéreo, caracterizadas por sua natureza não específica e não delicada. Inclui partes, peças, equipamentos e produtos diversos de várias indústrias, como automotiva. Denominada seca, essa carga não requer condições especiais de armazenamento, sendo acondicionada em embalagens padronizadas. Exemplos incluem partes automotivas e maquinários. Sua simplicidade no transporte, ausência de necessidade de controle de temperatura e certificações específicas tornam a carga geral, também chamada de carga seca, uma opção comum para o transporte aéreo de mercadorias sem requisitos especiais. Carga refrigerada Cargas refrigeradas no transporte aéreo abrangem produtos sensíveis à temperatura, como medicamentos e insumos farmacêuticos. Essas cargas podem ser ativas, com contêineres refrigerados equipados com sistemas de refrigeração específicos, ou passivas, em que o cliente assegura a refrigeração por meio de embalagens com gelo seco. O controle preciso de temperatura é vital, com faixas que variam de temperatura ambiente a condições mais rigorosas. Em um único voo, os compartimentos de carga oferecem de 5 a 7 faixas distintas de temperatura, acomodando uma variedade de produtos. Exemplos incluem medicamentos, insumos químicos e produtos congelados, como amostras de pão de queijo e açaí. Aqui fica evidente a necessidade de mencionar a temperatura ideal do produto na cotação. Carga perigosa Cargas perigosas, ou Dangerous Goods (DG), estão sujeitas a regulamentações como o Regulamento para o Transporte de Artigos Perigosos (DGR). Com nove classificações, incluindo inflamáveis, equipamentos magnéticos e baterias de lítio, estas exigem atenção especial à pressão e temperatura. As divisões elétricas, risco de queima e materiais radioativos são exemplos. O transporte seguro requer cuidados específicos devido ao potencial impacto dessas variáveis durante o trajeto. Regras rigorosas abordam quantidades permitidas e compatibilidade entre diferentes tipos de cargas perigosas. Isso é particularmente crítico em aeronaves de passageiros, onde medidas especiais são tomadas para garantir a segurança de carga e ocupantes, evitando, por exemplo, a proximidade entre cargas radioativas e animais vivos ou passageiros. A regulamentação determina a quantidade permitida de substâncias perigosas a serem transportadas, levando em conta não apenas as características individuais de cada carga, mas também a interação potencial entre elas. Por exemplo, restrições específicas são estabelecidas para evitar a proximidade de cargas radioativas com animais vivos ou passageiros. Carga de valor Cargas de alto valor, também conhecidas como carga de valor, abrangem itens como papel moeda, ouro e equipamentos médicos com platina, incluindo também veículos específicos e produtos que ultrapassem mil dólares por quilo do valor declarado da mercadoria. O critério para essa classificação é ultrapassar esse valor por quilo, o que impacta considerações logísticas e de seguro, mesmo para cargas de pequeno porte. A complexidade do seguro nesse contexto é evidente, dada a cadeia de responsabilidades desde o cliente inicial até a seguradora. A limitação de mil dólares por quilo é uma prática comum na aviação para controlar os valores declarados das mercadorias. Além de itens evidentes como dinheiro e ouro, a regulamentação também abrange material hospitalar, como pinos de platina utilizados em procedimentos médicos. O valor declarado de qualquer mercadoria, mesmo aparentemente simples, é crucial, pois pode afetar a necessidade de escolta e outros aspectos logísticos. Neste sentido, destacam-se a Convenção de Montreal e a necessidade do seguro. A Convenção é aplicável a todo transporte internacional remunerado de pessoas, bagagem ou carga, efetuado em aeronaves. A complexidade do seguro nesse contexto é evidenciada, considerando a cadeia de responsabilidades envolvida no transporte, desde o cliente inicial até a seguradora. Carga vulnerável Carga vulnerável refere-se a produtos de alto valor agregado, como protótipos veiculares ou obras de arte, que possuem uma vulnerabilidade especial devido à sua natureza única. Esta classificação destaca-se por exigir cuidados adicionais de segurança durante o transporte, incluindo medidas como escoltas dentro de armazéns e precauções específicas durante as conexões logísticas. O objetivo é proteger essas mercadorias valiosas e, muitas vezes, inestimáveis, contra cópias e vazamentos de informações, garantindo uma condução segura ao longo de sua jornada logística. Carga perecível Carga perecível, diferenciada pela necessidade de controle de temperatura, destaca-se no transporte aéreo, especialmente no Brasil, um dos maiores exportadores globais de frutas. Essa categoria abrange alimentos frescos, como frutas, devidamente certificados para exportação, com embalagens que garantem a qualidade. Os principais agentes de cargas no Brasil se encontram nesta posição de liderança, sobretudo pelo embarque de frutas. Destinos principais incluem a Europa e os EUA, aproveitando a sazonalidade inversa. Além das frutas, a carga perecível engloba carne, fortalecendo a posição global do Brasil como um dos maiores exportadores nesse segmento, com diversos frigoríficos atendendo à demanda nacional e contribuindo significativamente para o mercado internacional de cargas perecíveis. Os destinos primários dessa carga incluem a Europa, onde a sazonalidade apresenta um desafio logístico interessante. Enquanto o Brasil mantém uma oferta consistente de frutas ao longo do ano, a demanda varia nos países do hemisfério norte devido às mudanças climáticas. Essa dinâmica é evidente em frutas mais sazonais, onde a oferta diminui durante o inverno do hemisfério norte. Carga Viva A carga viva engloba diversas categorias, incluindo o transporte de animais domésticos como cães e gatos, tanto por passageiros quanto por criadores especializados. Destaca-se o setor de cavalos, especialmente na América do Sul para o Oriente Médio, com Argentina e Brasil como principais produtores e exportadores. O mercado árabe, notadamente para cavalos de polo, é significativo. Além disso, o transporte de peixes ornamentais, especialmente para o Japão, é uma faceta importante, com regiões como Mato Grosso e Amazônia sendo fornecedoras essenciais desse comércio diversificado. As cargas projeto são casos singulares e atípicos no transporte aéreo, demandando soluções especiais fora das operações regulares. O transporte aéreo dessas cargas é essencial quando a rapidez é crucial e as dimensões desafiam as capacidades dos meios de transporte convencionais.

A disponibilização de um produto para venda é precedido de várias etapas relacionadas às partes logística, estratégica e financeira - que ganham ainda mais importância quando dizem respeito ao Comércio Exterior. Isso porque essa dinâmica inclui saber como escolher o melhor modal de transporte para as operações de compra (importação) e venda (exportação) de bens e serviços entre as empresas e/ou governos a nível global. Assim, o sucesso de uma operação de Comércio Exterior parte do pressuposto da realização de um planejamento estratégico consistente e assertivo. Ou seja, o conhecimento e experiência sobre os tempos e movimentos (rotas, opções de transporte e Legislação Aduaneira) farão com que o processo ocorra conforme as expectativas e não seja comprometido pelas burocracias. Dessa forma gera-se, sobretudo, a possibilidade de antever determinadas situações de forma a minimizar impactos. Assim, partindo da premissa que são várias as etapas entre origem e destino, para entender melhor abordaremos especificamente a parte dos meios de transporte. Nesse sentido, como é possível realizar a escolha da melhor opção conforme as características da carga e a necessidades da empresa? Destacamos que apesar de existirem mais modais de transporte, serão abordados apenas o marítimo, aéreo e o rodoviário. Esses são os três principais meios de recebimento das mercadorias oriundas do exterior.

Você já ouviu falar do CCT Aéreo ? Em um mundo globalizado, onde as trocas comerciais entre países são frequentes e volumosas, a eficiência na transmissão e gestão de dados de cargas aéreas torna-se fundamental. Nos bastidores das importações que chegam ao Brasil, uma revolução digital está ocorrendo: a introdução do CCT Aéreo pela alfândega da Receita Federal Brasileira. Mas por que essa mudança é tão crucial? Antes dessa implementação, o antigo sistema causava atrasos e confusões na transmissão de dados. Dados incorretos ou ausentes poderiam desencadear processos longos e burocráticos, atrasando entregas e aumentando custos. Imagine perder semanas de trabalho por um simples erro de digitação ou um atraso na entrega de documentos. O CCT Aéreo promete simplificar esse processo, mas como? E quais são as implicações reais para aqueles que trabalham na indústria de importação aérea? Neste artigo, vamos mergulhar profundamente nesse sistema, explicando suas funcionalidades, benefícios e abordando algumas das dúvidas mais comuns sobre essa inovação. [Conte com o primeiro consolidador neutro de carga aérea no Brasil para suas cargas] O que é o CCT Aéreo? O CCT Aéreo é o sistema estabelecido pela alfândega da Receita Federal Brasileira destinado à transmissão de dados relacionados à importação aérea. Anteriormente, os dados de desconsolidação na importação aérea eram feitos em outro sistema, mas agora são centralizados no CCT Aéreo, que integra o Portal Único. Para esclarecer, no contexto marítimo, o termo utilizado é BL, enquanto no setor aéreo, refere-se a ele como "House Air Waybill". Todas as cargas que chegam ao Brasil por via aérea requerem que seus dados de importação sejam transmitidos por meio deste sistema. Um aspecto importante desta mudança é a transferência de responsabilidade: antes era dos representantes das companhias aéreas e dos transportadores, agora, a responsabilidade recai sobre os agentes de carga, que são os que efetivamente realizam o serviço de transporte aéreo das mercadorias. Resumidamente, o CCT Aéreo é uma plataforma digital onde os agentes de carga transmitem informações da carga aérea para a Receita Federal. Quais são as finalidades do CCT? O CCT tem como principal finalidade facilitar a transmissão e desconsolidação de dados de cargas aéreas que chegam ao Brasil. Antes, essa transmissão ocorria de forma diferente: o agente de carga transmitia os documentos para a companhia aérea, que por sua vez, tinha a responsabilidade de informar à Receita Federal sobre as mercadorias que estavam chegando em determinado voo. Isso envolvia tanto o Master Air Waybill quanto os House Air Waybill ("houses" ou "filhotes"). A principal razão para essa transmissão era informar à Receita que, de fato, havia uma mercadoria chegando ao país. A partir da data de chegada, começavam a ser contabilizados prazos relacionados a impostos e outros trâmites. Com a implementação do CCT, o processo tornou-se menos burocrático e mais direto. Agora, é o próprio agente de carga que tem a capacidade de transmitir os "houses" diretamente para o sistema, enquanto a companhia aérea vincula o "master" a estes. Isso possibilita, por exemplo, que a transmissão do "house" seja feita mesmo que o "master" ainda não esteja no sistema da Receita, podendo ser vinculado posteriormente. Essa mudança desburocratizou a resolução de problemas. Anteriormente, um erro de transmissão poderia resultar em processos que duravam semanas. Agora, a Receita Federal permite correções no prazo de 48 horas, tornando mais fácil resolver discrepâncias como erros de peso ou informações que não condizem com a realidade. Outro ponto importante a ser destacado é que, embora haja uma multa estimada de cinco mil reais para quem não realizar a informação prévia do "house", atualmente, essa multa não está sendo cobrada. Isso porque o sistema ainda está em fase de implementação, com a Receita Federal dando um período de cerca de seis meses (a partir do início em 2 de agosto) como uma espécie de "período de carência". Benefícios do CCT Aéreo O CCT Aéreo foi criado com o objetivo de modernizar e desburocratizar processos de importação no Brasil. Ao analisar seus benefícios, é importante considerar tanto a perspectiva do cliente que recebe a mercadoria quanto a do agente de cargas, que é o principal mediador nesse processo. Dentre os principais benefícios, podemos destacar: - Segurança na Transmissão dos Dados: O sistema assegura que as informações transmitidas sejam protegidas e precisas, evitando erros que poderiam resultar em prejuízos ou atrasos. - Transparência: Tanto os agentes de carga quanto os clientes podem acompanhar a transmissão dos dados, o que garante uma maior clareza e entendimento sobre o andamento do processo. - Agilidade no Processo: Antes, a transmissão de informações era mais demorada e dependente de trâmites documentais. Com o CCT Aéreo, essa transmissão tornou-se mais rápida, permitindo que os agentes de carga e os clientes antecipem ações necessárias para a chegada da mercadoria. [Conte com o primeiro consolidador neutro de carga aérea no Brasil para suas cargas] Dúvidas comuns sobre o CCT Aéreo 1. O Sistema Mantra deixou de existir? Sim. O CCT Aéreo é um novo sistema que substituiu o anterior, conhecido como Mantra, que foi descontinuado no dia 2 de agosto. 2. O CCT Aéreo é apenas para importação? Sim, o CCT Aéreo foi desenvolvido especificamente para importação. Até o momento, não há previsão de ser estendido para exportações. 3. O que é o Portal Único? O portal único é uma plataforma que serve para diversas funções relacionadas ao comércio exterior. Ele tem capacidade para acomodar todas as transações, mas o CCT foi especificamente criado com regras da Receita Federal para importações. 4. Como o CCT Aéreo se compara com a desconsolidação na Marinha Mercante? Ambos são sistemas similares onde as informações são inseridas em uma cadeia. No marítimo, o armador insere suas informações, enquanto no aéreo, o agente de carga é o principal responsável, embora a companhia aérea também possa inserir informações. 5. Quem é responsável por inserir informações no CCT Aéreo? Os agentes de carga são agora obrigados a inserir os houses, também conhecidos como filhotes. Isso significa que eles podem colocar o house a qualquer momento, mesmo antes da companhia aérea mencionar o master. 6. Quais são os prazos para inserir informações no sistema? Depende da distância do voo. Para voos de longa distância, as informações devem ser inseridas até quatro horas antes da chegada ao Brasil. Para voos intra-latam, até 15 minutos após a partida. 7. Existe uma multa por não cumprir os prazos? Sim, a multa é de cinco mil reais. No entanto, houve um período inicial de cerca de 180 dias em que a multa não foi cobrada. 8. O que é e-AWB? O e-AWB refere-se à digitalização dos documentos de embarque, tornando o processo mais eficiente e menos dependente de papel. 9. Houve problemas na implementação do CCT Aéreo? Nos primeiros dez dias após a implementação, houve vários desafios, especialmente em lugares com alto fluxo, como o aeroporto de Guarulhos. No entanto, muitos desses problemas foram resolvidos rapidamente. 10. Existe um custo associado ao CCT Aéreo? Sim, os agentes de carga têm custos associados à transmissão de informações através do sistema. Inicialmente, houve alguma confusão sobre a precificação, mas as taxas foram ajustadas com base nas práticas do mercado. 11. Como acessar o CCT Importação? O acesso ao CCT Importação pode ser realizado com facilidade através do Portal Único. Conclusão Em resumo, a implementação do CCT Aéreo marca uma transformação significativa na maneira como as cargas aéreas são gerenciadas no Brasil. A eficiência, transparência e segurança proporcionadas pelo sistema são cruciais para um mercado tão dinâmico e globalizado como o da importação aérea. E, enquanto buscamos compreender e nos adaptar a essas mudanças, é vital contar com parceiros confiáveis que garantam a máxima eficácia em todos os processos.

No mundo do transporte aéreo, a exportação desempenha um papel fundamental, permitindo que mercadorias sejam enviadas além das fronteiras para atender à demanda global. Embora a importação também seja um processo importante, neste artigo iremos focar na exportação, pois envolve uma maior complexidade e exige o envolvimento de um agente específico, o consolidador neutro de carga aérea, que desempenha um papel crucial no transporte de carga aérea. Nosso objetivo é apresentar como um consolidador neutro de carga aérea pode auxiliar nesse processo, facilitando e agilizando as etapas da exportação. Acompanhe-nos enquanto exploramos os passos e considerações envolvidos no transporte aéreo de cargas exportadas. Como funciona a exportação no transporte aéreo? A exportação no transporte aéreo funciona através de um processo que envolve a negociação entre o exportador e o importador. Para que o transporte seja efetuado, é necessário contratar um consolidador neutro de carga aérea que será responsável pelo agenciamento e pela coordenação do transporte. A seguir detalhamos o funcionamento da exportação aérea: 1. Cotação de agenciamento O primeiro passo nesse processo é a cotação de agenciamento. Os clientes, que podem ser agentes de carga ou despachantes, buscam pelo consolidador neutro de carga aérea e fornecem informações relevantes, tais como a quantidade da mercadoria, o peso e a commoditie. Com base nessas informações, o consolidador neutro de carga aérea procura por companhias aéreas que operam na rota específica desejada. Nesse momento, são consideradas as taxas locais, o frete e a taxa de destino para a elaboração da cotação. 2. Aceite de proposta Após a cotação, o próximo passo é o aceite da proposta por parte do cliente. Uma vez que a proposta é aceita, o processo de exportação passa a ser executado pelo setor operacional do consolidador neutro de carga aérea. 3. Solicitação de documentos O time operacional do consolidador neutro de carga aérea solicita então os documentos necessários para efetuar o AWB (Air Way Bill), como a fatura (invoice), a lista de embalagem (packing list) e outros documentos relevantes. Além disso, o consolidador neutro de carga aérea aprova o HAWB (House Airway Bill), ou seja, o conhecimento de carga do agente, juntamente com o cliente ou o agente, dependendo da direção da exportação e de quem está realizando o embarque. 4. Coleta da mercadoria Após a aprovação dos documentos, o consolidador neutro de carga aérea combina com o exportador a coleta da mercadoria ou a entrega diretamente no aeroporto. Paralelamente, é feita a reserva de carga junto à companhia aérea, garantindo assim a disponibilidade do espaço necessário para o transporte. Que tipo de carga pode ser exportada via aéreo? A exportação via transporte aéreo abrange uma variedade de tipos de carga, cada um com suas próprias considerações e restrições. Vamos explorar alguns dos principais tipos de carga que podem ser exportados por via aérea. Cargas perigosas são uma categoria importante que pode ser embarcada, desde que a legislação seja obedecida. Essas cargas incluem substâncias inflamáveis, explosivas, radioativas e outras. É necessário que a documentação esteja em conformidade, com uma ficha de identificação do material e informações sobre o manuseio correto em caso de eventualidades. As embalagens e as condições de transporte devem seguir as regulamentações da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Exemplos de materiais perigosos transportados via aérea incluem vacinas, baterias, aerossóis e equipamentos elétricos. Cargas perecíveis, devido ao seu ciclo de vida curto e rápida deterioração, podem ser enviadas via transporte aéreo, desde que se tenha certeza de que chegarão em bom estado ao destino. Essas cargas devem ser identificadas com uma etiqueta especial que as identifica como produtos perecíveis. Exemplos de mercadorias perecíveis incluem flores e certos tipos de alimentos. O embarque de animais vivos está sujeito às regulamentações do IATA. Essas regulamentações avaliam o tipo de animal, o tipo de aeronave, a temperatura adequada, o estado de saúde do animal e se ele está em período de gestação. No entanto, animais em más condições de saúde ou em período de gestação não são aceitos para viagem. Produtos frágeis, como vidros, cristais, louças e espelhos, podem ser enviados via transporte aéreo, desde que estejam adequadamente embalados para garantir a integridade durante o transporte. É importante ressaltar que muitos contratos possuem cláusulas de multas em casos de danos. O que ocorre quando a carga chega ao aeroporto? Quando a carga chega ao aeroporto, são realizados uma série de procedimentos para garantir o seu correto encaminhamento e entrega. O processo inicia-se com a liberação na Receita Federal, onde a mercadoria é submetida a uma análise e verificação de documentos. Após a liberação, os documentos referentes à carga, como AWB (Air Way Bill) , invoice, packing list, nota fiscal e manifesto, são entregues ao representante do consolidador neutro de carga aérea no aeroporto. O representante do consolidador é responsável por efetuar a entrega desses documentos à companhia aérea que possui a reserva de espaço para a carga. Esses documentos são essenciais para o registro e acompanhamento do embarque da mercadoria. Em seguida, o consolidador acompanha o embarque da carga de acordo com o que foi previsto na reserva. Isso envolve garantir que a mercadoria seja devidamente embarcada no voo correto e que todas as etapas do processo de transporte sejam cumpridas. Após o embarque, o consolidador neutro de carga aérea continua acompanhando o processo e a chegada da mercadoria ao destino. Esse acompanhamento é fundamental para garantir que a carga seja entregue conforme o planejado e que eventuais contratempos sejam resolvidos de forma eficiente. Ao finalizar o transporte, o consolidador realiza o processo de faturamento dos participantes envolvidos, como a transportadora rodoviária (se houver) e o agente do consolidador no destino. Esse processo depende do incoterm contratado, que define se o pagamento do frete é realizado na origem (prepaid) ou no destino (collect). Essa definição é importante para que os créditos e débitos sejam adequadamente endereçados, assegurando a correta distribuição dos custos. Por fim, o consolidador neutro de carga aérea conclui o processo com o comissionamento e o compartilhamento do profit, ou seja, a remuneração e a distribuição dos lucros acordados entre as partes envolvidas no transporte. Conte com um consolidador neutro para sua exportação A Allink se destaca como um consolidador neutro de carga aérea, oferecendo serviços especializados aos agentes de carga, comissárias de despacho e despachantes aduaneiros. Sua posição como Membro Air Cargo Group e com a certificação da IATA, garante a segurança e a confiabilidade do transporte aéreo de cargas. A neutralidade é um valor intrínseco da empresa, que atua nos principais aeroportos do Brasil, proporcionando um atendimento focado no segmento. Com a Allink, os clientes podem contar com uma solução abrangente e eficiente para suas necessidades de transporte aéreo de cargas. Fale com os especialistas da Allink para descobrir como um consolidador neutro pode ajudar sua empresa no processo de exportação.

Imagine deparar-se logo no início de um novo trabalho, ou mesmo de um novo procedimento de comex, com a expressão Air Waybill (AWB). Em qualquer segmento de carreira, enquanto ainda não estamos familiarizados com os termos corriqueiros, muitas vezes em inglês, tendemos a imaginar que se trate de algo de difícil compreensão ou mesmo complexo de se colocar em prática. Em relação ao transporte aéreo de carga não é diferente, mesmo porque são várias siglas e muitos detalhes a serem preenchidos com atenção e responsabilidade para que tudo corra conforme as regras e todos saiam satisfeitos, desde a negociação até o recebimento do produto pelo importador. Se você é novo no segmento, ou já atua, mas tem algumas dúvidas, tranquilize-se e continue lendo porque verá que, apesar de minucioso, não há nada complexo e, pelo contrário, após um pouco de treinamento tudo passa a ser tão mais leve quanto rotineiro. Mas, apesar de tudo ficar mais simples com o passar do tempo, não significa que haja espaço para displicência, pois quaisquer erros podem ser causas de grandes perdas em dinheiro, além de dificuldades para colocar tudo em ordem. De qualquer forma, um ponto positivo é que se a documentação anexada ao processo de importação ou exportação não estiver completa e conforme as orientações, a carga nem sai do lugar. Vamos, portanto, saber o que é, como funciona todo o processo e quais os documentos necessários para o preenchimento do Modelo de Conhecimento de Embarque Aéreo ou Air Waybill.
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