Fique por dentro das últimas notícias e artigos do mundo da logística

Descubra como a Allink está transformando o cenário logístico conferindo abaixo os conhecimentos compartilhados por nossa equipe de especialistas.

Um grande navio porta-contêineres está atracado em um porto
Por Equipe Allink 23 de maio de 2024
O transporte FCL é uma solução popular para o envio de grandes quantidades de mercadorias, mas envolve uma série de custos que podem impactar significativamente o orçamento das empresas. Compreender os custos do FCL é essencial para uma gestão eficiente e para evitar surpresas financeiras durante o processo logístico. Neste artigo, vamos explorar os principais gastos envolvidos no transporte FCL, como o THC (Terminal Handling Charge), o B/L (Bill of Lading), o ISPS (International Security Port Surcharge), entre outros. Conheça as particularidades de cada despesa e aprenda como planejar seu transporte de maneira mais eficaz e econômica. Custos e gastos envolvidos no transporte FCL Ao optar pelo transporte de carga via modalidade FCL (Full Container Load), é essencial considerar os diversos gastos e custos envolvidos nessa operação logística. Entender cada um desses custos é fundamental para uma gestão eficiente e para evitar surpresas financeiras durante o processo. Entre os principais custos, destacam-se as taxas de manipulação de terminais (THC), o Conhecimento de Embarque (B/L), a sobretaxa de segurança portuária (ISPS) e outras despesas adicionais. THC (Terminal Handling Charge) A Terminal Handling Charge (THC) é uma taxa cobrada pelas atividades de manipulação realizadas no terminal portuário. Essas atividades incluem o carregamento e descarregamento dos contêineres, bem como a movimentação interna no porto. No caso do FCL, o valor do THC é determinado pela empresa marítima e pode variar conforme o tipo de contêiner utilizado e a localização do porto. Por exemplo, portos mais movimentados ou com infraestrutura mais moderna podem ter taxas mais elevadas devido aos custos operacionais superiores. Compreender essa taxa é crucial, pois ela pode impactar significativamente o custo total do transporte. B/L (Bill of Lading) O Bill of Lading (B/L) é um documento essencial no transporte marítimo que confirma o recebimento da carga a bordo do navio e atua como um contrato entre o exportador e a companhia marítima. A taxa relacionada ao B/L cobre os custos administrativos da emissão desse documento. O B/L não apenas facilita a movimentação da carga, mas também serve como um título de propriedade da mercadoria, o que é vital para a liberação da carga no destino final. Portanto, a precisão e a adequação desse documento são essenciais para evitar atrasos e problemas legais. ISPS (International Security Port Surcharge) O International Security Port Surcharge (ISPS) é uma sobretaxa aplicada pelas empresas marítimas para cobrir os custos das medidas de segurança internacionais implementadas nos portos. Essas medidas foram estabelecidas após os eventos de 11 de setembro de 2001, visando aumentar a segurança contra ameaças terroristas no transporte marítimo. A ISPS ajuda a financiar a segurança adicional necessária para proteger os portos, os navios e as cargas. Esta taxa é geralmente fixa, mas pode variar de acordo com o porto e a companhia marítima, refletindo as diferentes necessidades de segurança e infraestrutura de cada local. Outras possíveis despesas Além das taxas mencionadas, existem outras despesas que podem ser incorridas durante o processo de transporte FCL. Algumas delas incluem: - Desembaraço aduaneiro : Esse é o processo de liberação da carga pela alfândega, que pode envolver taxas e tarifas adicionais, dependendo do país de importação ou exportação. - Armazenagem: Se a carga permanecer no terminal por um período além do previsto, serão aplicadas taxas de armazenagem. Esses custos podem acumular rapidamente, tornando essencial uma gestão eficiente do tempo de permanência da carga no porto. - Demurrage: Essa taxa é cobrada quando os contêineres são retidos além do tempo livre acordado no contrato de transporte. A demurrage pode ser bastante onerosa, especialmente em portos congestionados, onde os tempos de espera podem ser mais longos. - Outros custos logísticos: Dependendo da natureza da carga e do destino, pode haver necessidade de serviços adicionais, como inspeções sanitárias, certificações específicas, seguros, entre outros. Vale destacar, ainda, que para coleta da carga na origem ou entrega do conteiner no destino, podem aparecer os custos relacionados ao transporte rodoviário. Compreender todos esses custos e despesas envolvidos no transporte FCL é vital para uma gestão eficiente da cadeia logística. Planejar e prever essas despesas ajuda a evitar surpresas financeiras e garante que o processo de transporte ocorra de forma suave e econômica. Dicas para contratar o transporte FCL Ao buscar por transporte FCL, é essencial seguir algumas dicas importantes para garantir uma operação logística eficiente e segura. A seguir, apresentamos orientações valiosas para você realizar um transporte FCL com sucesso. Pesquise por parceiros confiáveis Inicie sua busca por parceiros que comportem o serviço de transporte FCL. Encontrar uma empresa de confiança é crucial para o sucesso de sua operação logística. A Allink é um exemplo de parceira confiável, especializada em fornecer soluções eficientes para agentes de carga e despachantes aduaneiros. Priorize empresas com boa reputação e experiência comprovada no setor. Conheça o histórico e serviços oferecidos Antes de fechar qualquer acordo, conheça o histórico da empresa, seus serviços e compromissos quanto ao cuidado com a carga e cumprimento de prazos. A Allink, por exemplo, oferece atendimento exclusivo para agentes de carga e despachantes aduaneiros, garantindo um serviço personalizado, neutro e de qualidade. Verifique avaliações, testemunhos de clientes e certificações para assegurar que a empresa escolhida é capaz de atender suas necessidades. Não priorize apenas o preço Evite a tentação de optar pelo transporte mais barato sem considerar outros aspectos importantes, como tempo de trânsito, regularidade do serviço, e possíveis transbordos. O barato pode sair caro quando se trata da segurança e integridade da sua carga. Avalie o custo-benefício, levando em conta a confiabilidade e a qualidade do serviço oferecido. Conheça as dimensões de sua carga e opte pelo equipamento mais adequado Entenda as dimensões internas do contêiner para determinar se ele oferece o espaço adequado para sua carga. Avalie também como será feita a estufagem. Utilizar o contêiner adequado evita danos à carga e otimiza o espaço disponível, reduzindo custos desnecessários. Saiba o tempo de trânsito e custos envolvidos O planejamento é fundamental para o sucesso da operação. Considere não apenas o tempo a bordo do navio, mas todos os intervenientes do processo, desde o despacho aduaneiro até a entrega final. Certifique-se de que todas as taxas foram consideradas para evitar surpresas com os custos. Um planejamento detalhado ajuda a evitar atrasos e custos inesperados. Evite a temida demurrage Demurrage é a taxa aplicada quando um contêiner não é devolvido dentro do período acordado com o armador, começando a contar assim que o contêiner é descarregado no porto de destino. Evitar o pagamento de demurrage requer uma estratégia bem planejada, desde a negociação do frete internacional até a gestão da operação. Maximizar o free time e garantir clareza nos termos do contrato são passos essenciais para prevenir contratempos. O uso de ferramentas tecnológicas para rastreamento e monitoramento pode ajudar a manter um controle preciso dos prazos, minimizando o risco de ultrapassar o período estipulado e, consequentemente, evitando encargos desnecessários. Atenção aos incoterms Os custos envolvidos no processo de transporte LCL dependem diretamente dos incoterms acordados. Isso porque estes códigos determinam as responsabilidades de cada uma das pontas (exportador/importador) envolvidas no processo. Por isso, ao considerar o transporte LCL, não deixe de dar uma atenção especial ao incoterm acordado. Para obter sucesso no transporte FCL, tudo começa na cotação. Confira o nosso checklist para cotação e não erre nesta fase inicial.
Um grande navio porta-contêineres está atracado em um porto
Por Júlia Santos 16 de abril de 2024
Na busca pela melhor opção para transportar sua carga no modal marítimo com eficiência e economia, a escolha entre LCL e FCL é crucial. Este guia aborda de forma abrangente a modalidade FCL, fornecendo insights valiosos para ajudá-lo a tomar a melhor decisão logística para sua empresa. Vamos nessa? O que significa FCL? FCL, ou Full Container Load (carga de contêiner completo), é uma modalidade de transporte marítimo na qual o importador ou exportador utiliza totalmente o espaço disponível dentro do contêiner. Ao optar pelo FCL, o cliente tem acesso exclusivo a todo o contêiner e paga um valor fixo pelo frete, não havendo a entrada de outras empresas dentro do equipamento. Essa escolha é ideal quando há uma quantidade suficiente de mercadorias para encher o contêiner, ou quando você prefere ou necessita que sua carga não se misture com outras, mesmo que o espaço a ser ocupado não seja 100%. A diferença entre LCL e FCL As diferenças entre LCL e FCL são bem claras. LCL, ou Less Container Load (carga menor que um contêiner), é a opção quando o importador ou exportador não tem carga suficiente para ocupar um contêiner inteiro. Nesse caso, várias remessas LCL são consolidadas em um contêiner compartilhado, permitindo acesso ao custo reduzido do frete marítimo, mesmo para volumes menores. Por outro lado, o FCL, ou Full Container Load (carga de contêiner completo), é mais indicado quando a quantidade de carga é suficiente para encher e ocupar todo um contêiner. Essa opção oferece exclusividade de espaço no contêiner, ideal para empresas com volumes significativos de operação. Ao decidir entre LCL e FCL, é essencial considerar não apenas a quantidade de carga, mas também suas dimensões, custos operacionais e prazos de entrega. Enquanto o LCL é vantajoso para volumes menores, o FCL oferece controle e segurança adicionais para remessas que preenchem um contêiner inteiro. Quando escolher FCL Se você está se perguntando quando escolher entre LCL e FCL para exportar ou importar sua mercadoria, a resposta inicial está na quantidade de carga que você tem em mãos. Se sua carga é grande o suficiente para preencher um contêiner ou mais, então FCL é a opção ideal. No entanto, mesmo que sua carga não preencha completamente um contêiner, optar por FCL pode ser vantajoso em termos de prazos e custos, especialmente devido à economia de escala. Essa economia ocorre quando os custos fixos de transporte podem ser diluídos por uma carga mais substancial. Outro ponto importante é quando sua carga não pode ser misturada com outras (ou porque ela será danificada ou ela pode danificar outra). Vamos supor que sua carga seja alho. É recomendado que seja FCL por conta do odor que pode danificar outros produtos. Agora imagine que fosse tecido e nesse contêiner tivesse o alho junto. Consegue imaginar como chegaria seu produto no destino final? Portanto, ao decidir entre LCL e FCL, leve em consideração não apenas o volume da mercadoria, mas também os prazos, custos e possíveis problemas ao misturar com outros produtos. Desafios do transporte FCL Embora o transporte FCL ofereça muitas vantagens, como controle total sobre o contêiner e menor risco de danos à carga, ele também apresenta desafios significativos, principalmente em termos de custo. Um dos principais desafios enfrentados no transporte FCL está diretamente ligado ao aspecto financeiro. Enquanto na modalidade LCL o custo do frete é calculado com base na cubagem ou no peso da mercadoria, no FCL, o preço do frete é fixo, pagando pelo valor cheio. Isso pode resultar em um custo maior, especialmente para importadores ou exportadores com cargas menores que não preenchem totalmente o contêiner. Além disso, ao optar pelo transporte FCL, a empresa arca com todos os custos do contêiner, independentemente do volume de carga transportada. Isso pode representar um desafio financeiro significativo, especialmente para empresas com volumes de carga variáveis ou sazonais. Portanto, embora o transporte FCL ofereça benefícios como maior segurança e controle, é importante considerar cuidadosamente os custos envolvidos e avaliar se essa modalidade é a mais adequada para as necessidades específicas de cada operação de transporte de carga. Gastos e custos envolvidos no FCL Ao optar pelo transporte de carga via modalidade FCL (Full Container Load), é essencial considerar os diversos gastos e custos envolvidos nessa operação logística. Três despesas importantes a se atentar são: THC (Terminal Handling Charge): Essa taxa é cobrada pelas atividades de manipulação realizadas no terminal portuário. No caso do FCL, o valor do THC é determinado pela empresa marítima com base no tipo de contêiner utilizado e na localização do porto. B/L (Bill of Lading): Trata-se de uma taxa relacionada à emissão do Conhecimento de Embarque (B/L), um documento essencial no transporte marítimo que confirma o recebimento da carga a bordo do navio. ISPS (International Security Port Surcharge): Essa sobretaxa é aplicada pelas empresas marítimas e está diretamente ligada às medidas de segurança internacionais implementadas nos portos. Além dessas despesas, é importante estar ciente de que existem outras despesas não diretamente relacionadas ao transporte que precisam ser previstas como desembaraço aduaneiro, armazenagem, possível demurrage, etc. Dicas para contratar o transporte FCL Ao buscar por transporte FCL (Full Container Load), é essencial seguir algumas dicas importantes para garantir uma operação logística eficiente e segura. Pesquise por parceiros confiáveis: Inicie sua busca por parceiros que comportem o serviço de transporte FCL. A Allink é uma parceira confiável nesse sentido, especializada em fornecer soluções eficientes para agentes de carga e despachantes aduaneiros. Conheça o histórico e serviços oferecidos: Antes de fechar, conheça o histórico da empresa, seus serviços e compromissos quanto ao cuidado com a carga e cumprimento de prazos. A Allink, por exemplo, oferece atendimento exclusivo para agentes de carga e despachantes aduaneiros, garantindo um serviço personalizado, neutro e de qualidade. Não priorize apenas o preço: Evite a tentação de optar pelo transporte mais barato sem considerar outros aspectos importantes, como tempo de trânsito, regularidade do serviço, transbordos, etc. O barato pode sair caro quando se trata da segurança e integridade da sua carga. Conheça as dimensões de sua carga e opte pelo equipamento mais adequado: Entenda as dimensões internas do contêiner para determinar se ele oferece o espaço adequado para sua carga. Avalie também como será feita a estufagem. Caso tenha dúvida, procure um de nossos especialistas que te orientamos. Saiba o tempo de trânsito e custos envolvidos: O planejamento é fundamental para o sucesso da operação. Considere não apenas o tempo a bordo do navio, mas todos os intervenientes do processo. Não tenha surpresa com os custos! Certifique-se que de fato todas as taxas foram consideradas. Evite a temida demurrage: Demurrage é a taxa aplicada quando um contêiner não é devolvido dentro do período acordado com o armador, começando a contar assim que o contêiner descarrega no porto de destino. Evitar o pagamento de demurrage requer uma estratégia bem planejada, desde a negociação do frete internacional até a gestão da operação. Maximizar o free time e garantir clareza nos termos do contrato são passos essenciais para prevenir contratempos. Também, o uso de ferramentas tecnológicas para rastreamento e monitoramento pode ajudar a manter um controle preciso dos prazos, minimizando o risco de ultrapassar o período estipulado e, consequentemente, evitando encargos desnecessários. Ao seguir essas dicas e contar com a Allink também para seus embarques FCL, sua empresa estará preparada para realizar operações de transporte de forma eficiente e neutra, garantindo o sucesso de suas importações e exportações. Quer saber mais? Então confira também nosso guia definitivo sobre o LCL .
Uma pintura de um grande navio no meio do oceano
Por Equipe Allink 5 de dezembro de 2023
Ao nos aventurarmos pelo vasto oceano do comércio internacional, nos deparamos com uma decisão crucial: os tipos de transporte marítimo. A complexidade desse modal se revela em diferentes embarcações, cada uma projetada para atender necessidades específicas. Imagine a diversidade de cargas que navegam pelos oceanos, refletida nos diversos tipos de navios. Neste artigo, mergulharemos fundo na compreensão dessas embarcações, explorando suas características únicas. Dos imponentes navios petroleiros aos versáteis porta-contêineres, cada um desempenha um papel essencial no cenário global do transporte marítimo. Tipos de transporte marítimo: conheça Transporte marítimo é aquele executado através do mar. No entanto, ao questionar-se sobre os tipos de transporte marítimo, frequentemente as pessoas confundem com os tipos de transporte que acontecem via hidrovias, a saber: marítimo, fluvial (por rios) e lacustre (por lagos). No que diz respeito ao transporte marítimo, especificamente, deparamo-nos com uma dicotomia fundamental: transporte marítimo de passageiros e transporte marítimo de carga. Essa divisão delineia os propósitos distintos e as nuances operacionais que caracterizam cada uma dessas modalidades. No caso do transporte de passageiros, este tem um foco primordial na experiência dos viajantes, por meio de cruzeiros majestosos, viagens luxuosas, destinos exóticos e uma ampla gama de serviços e entretenimentos a bordo. Em contrapartida, o transporte de cargas é a espinha dorsal do comércio global, movimentando volumes massivos de mercadorias entre continentes e países. Essa modalidade destaca-se pela eficiência logística e pela capacidade de lidar com grandes volumes, contribuindo de maneira significativa para as cadeias de suprimentos internacionais. Quais são os tipos de navios no transporte marítimo? Para entendermos a complexidade do modal marítimo, é essencial explorar os principais tipos de navios de carga existentes, cada um atendendo a necessidades específicas e refletindo a diversidade de mercadorias que se movem pelos oceanos do mundo. Abaixo, destacamos alguns dos principais tipos de navios de carga: 1. Navios petroleiros Especializados no transporte de petróleo bruto e derivados, essas embarcações carregam mais de 300 mil litros. Internamente, apresentam um sistema complexo de canos interligados para equilibrar a distribuição dos líquidos transportados. Com tripulação média de aproximadamente 25 pessoas, os navios petroleiros possuem características distintivas, como maior largura e menor profundidade, tornando-os aptos a navegar em águas mais rasas. Por razões de segurança ambiental, são construídos com casco duplo, proporcionando uma camada adicional de proteção contra vazamentos de óleo no mar. 2. Navios gaseiros Destinados ao transporte de gases liquefeitos, como GNL, GLP, amônia, etileno e propileno, esses navios possuem tanques arredondados visíveis acima do convés principal. Desempenham um papel crucial na movimentação segura de substâncias voláteis, garantindo eficiência e integridade das cargas transportadas. 3. Navios graneleiros Projetados para o transporte de mercadorias a granel, como grãos, minerais e carvão, os navios graneleiros apresentam convés retangular, facilitando a movimentação eficiente desses materiais. São ideais para produtos que não demandam contagem exata, embalagens específicas ou identificação de marca comercial. 4. Navios frigoríficos Equipados com sistemas de refrigeração em seus porões, os navios frigoríficos são essenciais para o transporte de cargas perecíveis, como proteínas e materiais que requerem controle preciso de temperatura, incluindo vacinas. Desempenham um papel vital na preservação da qualidade dos produtos durante o percurso marítimo. 5. Navios porta-contêineres Especializados no transporte de cargas em contêineres, os navios porta-contêineres são projetados em dois modelos: com convés corrido ou celular. Equipados com guindastes ou operando com portêineres de terra nos terminais portuários, essas embarcações são fundamentais para o comércio global. Os modelos modernos incluem ligações para contêineres refrigerados, permitindo o transporte eficiente de cargas perecíveis. 6. Navios para cargas vivas Utilizados no transporte de animais vivos, como gado, suínos e equinos, esses navios são projetados com células individuais e compartimentados como currais. Garantem condições adequadas para o transporte humano de animais, atendendo aos padrões de bem-estar animal e regulamentações internacionais. Principais portos de transporte marítimo no Brasil O Brasil é lar de uma extensa lista de portos, mas destacamos os 10 portos mais relevantes para importação e exportação, oferecendo uma visão concisa de sua importância no cenário marítimo nacional: Porto de Santos Principal centro de comércio marítimo internacional no Brasil. Movimenta anualmente cerca de 4,1 milhões de TEUs. Lidera em tonelagem e volume de contêineres transportados. Em 2021, registrou movimentação de $62,8 bilhões em importações e $72 milhões em exportações. Porto de Paranaguá Inaugurado em 1853, destaca-se como um dos maiores portos do Brasil. O Terminal de Contêineres é o maior da América do Sul. Em 2021, movimentou $16,3 bilhões em importações e $19,8 bilhões em exportações. Portonave (Porto de Navegantes) Primeiro terminal privado do Brasil para contêineres, iniciou operações em 2007. Possui uma capacidade estática de armazenagem de 30 mil TEUs. Em 2021, foi o segundo maior porto do Brasil em valores transacionados; Movimentando $16,3 bilhões em importações e $19,8 bilhões em exportações. Porto do Rio de Janeiro Inaugurado em 1910, destaca-se pela tradição e modernidade. Em 2021, registrou movimentação de $10 bilhões em importações e $6 bilhões em exportações. Porto de Manaus Maior porto fluvial do mundo, focado em produtos eletrônicos e eletrodomésticos. Em 2021, movimentou mais de $6 bilhões em importações e $2 bilhões em exportações. Porto de Itapoá Inaugurado em 2011, destaca-se pela modernização e eficiência. Capacidade para movimentar até 1,2 milhão de TEUs. Em 2021, movimentou mais de $10 bilhões em importações e $7 bilhões em exportações. Porto de Vitória Estabelecido no século XIX, é crucial para o escoamento da produção agrícola. Em 2021, ocupou a 5ª posição em exportações, movimentando $18,6 bilhões. Porto de Suape Destaca-se como o principal porto da região Nordeste. Em 2021, movimentou $5,7 bilhões em importações e $1,7 bilhão em exportações. Porto de Rio Grande Conhecido como "Porto do Mercosul", é estratégico para as exportações. Em 2021, registrou $5,4 bilhões em importações e $15 bilhões em exportações. Porto de Itajaí Segundo maior em extensão no Brasil. Integra a estrutura portuária de Santa Catarina . Em 2021, ocupou a 5ª posição em importações, movimentando quase $13 bilhões, e a 7ª posição em exportações, com $8,7 bilhões. Esses portos desempenham papéis vitais no comércio marítimo brasileiro, conectando o país ao cenário global e impulsionando a economia nacional. Qual a melhor opção para importar ou exportar através do modal marítimo? Ao escolher o transporte marítimo para importação ou exportação, uma decisão crucial surge: optar por LCL ou FCL. Ambos têm suas vantagens e são adequados para diferentes necessidades logísticas. Vamos explorar as características de cada opção para ajudar na escolha mais eficiente. O transporte LCL é ideal quando a carga não ocupa a capacidade total de um contêiner. Aqui estão alguns pontos a considerar: > Custo: é uma opção econômica para cargas menores, pagando apenas pelo espaço utilizado no contêiner compartilhado. > Flexibilidade: permite o envio de volumes menores, proporcionando flexibilidade para empresas com demandas variáveis. > Frequência: oferece opções frequentes de saída, o que pode ser benéfico para pequenas empresas com necessidades de envio regulares. > Maior manuseio de carga: ao compartilhar o contêiner, há maior manipulação da carga, aumentando a possibilidade de risco de avaria . O transporte FCL é a escolha certa quando a carga ocupa a capacidade total de um contêiner. Aqui estão alguns pontos a considerar: > Eficiência de espaço: o espaço é totalmente dedicado à sua carga, minimizando o risco de danos e oferecendo maior controle. > Tempo de trânsito: geralmente, tem tempos de trânsito mais rápidos, pois não há paradas adicionais para ovar e desovar o container. Escolha LCL se sua carga é menor e não ocupa a capacidade total de um contêiner. Também, se busca flexibilidade de programação e o custo é um fator decisivo para sua empresa. Ao invés disso, opte pelo FCL se sua carga ocupa a capacidade total de um contêiner ou se o menor manuseio de carga é prioridade à você. . Em última análise, a escolha entre LCL e FCL depende das características específicas de sua carga, orçamento e cronograma. Avaliar cuidadosamente esses fatores permitirá uma decisão informada, otimizando os custos e garantindo a entrega eficiente de suas mercadorias no mercado internacional. Gostou do nosso material? Então continue a entender o assunto e explore o trabalho de um NVOCC no embarque LCL .
Muitos contêineres de transporte estão empilhados uns sobre os outros
Por Equipe Allink 20 de julho de 2022
Você conhece os diferentes tipos de contêineres que facilitam - e muito - o transporte de cargas pelo mundo? Essas grandes caixas de aço carregam, de um lado para o outro do mundo, os alimentos que comemos , as roupas que vestimos e inúmeros produtos que são indispensáveis em nosso dia a dia. Justamente por conta dessa variedade de mercadorias é que os contêineres também precisam ser diversificados. Para você que atua em Comex e precisa exportar ou importar mercadorias, é imprescindível entender essas diferenças. Mas isso ficou fácil, já que criamos este artigo especialmente para explicar para você sobre os tipos de contêineres . Embarque nesta leitura! Por que você deve saber escolher os tipos de contêineres certos? Você já precisa saber de uma coisa: os contêineres existem em diferentes formas e tamanhos, se adequando para diferentes finalidades. Conhecer os tipos de contêineres dá a você uma vantagem na escolha do melhor tipo de embarque para sua mercadoria. Afinal de contas, não importa quais mercadorias você esteja enviando, sempre vai precisar que elas cheguem nas mesmas condições em que foram carregadas, correto? Nesse processo, o que é mais difícil decidir é saber qual equipamento escolher entre todos os diferentes que estão disponíveis no mercado hoje. Isso se torna ainda mais importante se seus produtos precisarem de atenção especial. Talvez você tenha uma grande máquina de cinco metros de altura, alimentos que precisam permanecer congelados durante o transporte ou itens pesados "?"?que devem ser levantados usando uma ferramenta para içá-lo. Tudo isso impacta na escolha do melhor modelo de contêiner para sua carga No fim, o principal motivo de observar os tipos de contêineres é para saber que a mercadoria chegará da forma correta no seu destino final . E não, não é apenas um único tipo de contêiner tradicional que servirá para qualquer item. 5 tipos de contêineres que você precisa conhecer Agora vamos conhecer quais são aqueles modelos mais usados na operação de Comex. Mas antes, é importante destacar que existe uma divisão por tamanho entre todos eles: 20” - Conhecido como TEU (Twenty Foot Equivalent Unit) 40” - Conhecido como FEU (Forty Foot Equivalent Unit) Observe que o comprimento, a largura e a altura de cada tipo de contêiner que devem ser consideradas são as medidas internas, e não externas. Por isso você verá variações nas dimensões. 1. Dry ou Standard Para a maioria das operações de Comex, não há nada melhor do que um contêiner padrão. Este tipo de contêiner de transporte possui porta em apenas uma extremidade. Ele é totalmente fechado, usado para transportar cargas gerais como móveis, peças de automóveis, roupas, alimentos não perecíveis, entre outros. Para muitas empresas que fazem envios internacionais, este tipo de contêiner é ideal. Mas, dependendo da natureza da sua carga, é importante conhecer as outras opções disponíveis no mercado. Portanto, continue a leitura! 2. High Cube ou HC Seus produtos requerem uma altura extra? Esse tipo de contêiner possui as mesmas dimensões laterais do modelo Dry, porém a sua altura é mais elevada nessa comparação. 3. Reefer ou RF Esse é o tipo de contêiner refrigerado. Ou seja, é usado para mercadorias que precisam ser transportadas com temperaturas rigidamente controladas. É um modelo muito utilizado pela indústria farmacêutica e alimentícia. O piso dele possui um deck em forma de T que envia ar frio para todo o contêiner. Isso garante que haja um fluxo de ar consistente entre as mercadorias. Eles podem manter qualquer temperatura entre -30ºC e + 30ºC. 4. Open Top Como o próprio nome já indica, esse é o modelo que possui o teto aberto. Nas dimensões, ele utiliza as mesmas do modelo Dry. Ele conta com um diferencial que é o teto de lona, que permite acomodar mercadorias com altura maior que a de um contêiner tradicional. Por isso, é muito usado no transporte de máquinas , pois além de acomodar mercadorias altas, a estufagem do contêiner pode ocorrer pelo teto, usando a técnica de içamento. Esse ponto é fundamental para facilitar toda a operação logística em alguns casos. 5. Flat Rack O contêiner do tipo Flat Rack conta apenas com cabeceiras fixas ou móveis. Geralmente é o modelo usado para transportar carga com excesso de tamanho , tanto nas laterais como na altura. Alguns exemplos de mercadorias que se encaixam nesse modelo são bobinas, tubos, máquinas industriais, entre outros. Eles podem ter extremidades verticais, enquanto outros têm extremidades dobráveis "?"?para aumentar sua adaptabilidade a diferentes tipos de carga. 3 dicas para escolher o contêiner certo para sua operação Aqui estão alguns dos fatores que você deve ter em mente ao escolher o tipo certo de contêiner para seu embarque: 1. Identifique que tipo de mercadoria será transportada Saiba qual tipo de mercadoria será enviada, o peso e suas dimensões. Entenda também se ela possui requisitos especiais como controle de temperatura, isolamento ou ventilação. Cada um desses itens pode interferir no tipo escolhido. 2. Conte com contêineres que usam o monitoramento em tempo real Ao colocar um dispositivo de monitoramento inteligente dentro do contêiner , você pode rastrear uma série de parâmetros importantes, como temperatura, umidade e localização. Dessa forma, você também pode optar por receber notificações em tempo real - por email ou SMS - sempre que algo acontecer: os níveis de temperatura e umidade forem excedidos, o contêiner sofrer uma abertura fora do local previsto, significando que a porta foi aberta. Desta forma, se a mercadoria foi danificada, você saberá exatamente onde, quando e o que pode ter causado isso. Poderá então usar as informações para melhorar suas remessas futuras. 3. Entenda se precisará de LCL ou de FCL Se você atua na área de comércio exterior e de logística internacional, certamente já deve ter ouvido falar em LCL e FCL . Antes de olhar para os tipos de contêineres e escolher o que irá usar, faça a medição do peso e volume total que a mercadoria vai ocupar para descobrir qual modalidade precisará escolher. Esperamos que este conteúdo tenha ajudado a tirar as suas dúvidas sobre os diferentes tipos de contêineres. Agora temos mais uma dica importante: baixe o nosso Guia LCL e saiba tudo sobre essa modalidade de transporte internacional.
Um grande navio porta-contêineres está atracado em um porto
Por Equipe Allink 12 de julho de 2022
Se você atua na área de comércio exterior e de logística internacional, certamente já deve ter ouvido falar em LCL e FCL. As siglas indicam duas modalidades de transporte marítimo de cargas, e é sobre elas que vamos conversar neste artigo. Continue a leitura e entenda como funciona cada modalidade. Assim, fica mais fácil na hora de escolher o tipo de embarque de cargas em sua empresa. O que é LCL? LCL é a sigla utilizada para “Less than a Container Load ” , que em tradução livre significa: “carga menor que um contêiner”. Ou seja, é quando uma empresa não tem carga suficiente para ocupar um contêiner inteiro sozinho e então consolida a sua carga menor com outras cargas menores. Dessa forma, quando uma empresa contrata um embarque LCL, o contêiner que carregará sua mercadoria terá junto vários outros embarques. Esse compartilhamento acaba promovendo um frete marítimo com custo mais baixo, já que várias empresas dividirão o valor. Nesta modalidade, o valor do frete é definido por: peso da mercadoria (em toneladas) x cubagem (m³) "” onde o valor escolhido é sempre o que for maior. Exemplo: o frete LCL tem o valor de 50 dólares por 1 tonelada ou um metro cúbico. Assim, uma carga com 1 metro cúbico e 2 toneladas custará 100 dólares. Esse tipo de embarque é seguro? Sim, pois as mercadorias são divididas em lotes dentro do contêiner, garantindo a sua segurança. Assim que chegam ao destino, os lotes são cuidadosamente separados e encaminhados ao destinatário, de forma ordenada. Qual a diferença entre LCL e FCL? Agora que você já sabe que LCL é a modalidade de transporte de carga que torna viável compartilhar o mesmo contêiner com outros exportadores, chegou a hora de saber qual é a sua diferença em relação à modalidade FCL. O serviço de carga marítima conhecido como FCL é a sigla para “Full Container Load”, ou em tradução livre “contêiner totalmente carregado”. Isso significa que o exportador possui carga suficiente para carregar um container sozinha. Nessa modalidade, o valor do frete é fixo e o contêiner tem apenas um signatário. LCL e FCL: qual escolher? Já conhece a diferença entre LCL e FCL, mas ainda não sabe qual escolher para exportar a sua mercadoria? O ponto de partida mais simples para essa escolha é este questionamento: sua carga é volumosa a ponto de encher um contêiner? Caso seja uma carga pequena, ela pode ser embarcada com várias outras cargas até que o contêiner esteja totalmente carregado. Então, você pode escolher o transporte LCL. Mas, se o volume da mercadoria é grande o suficiente para encher um ou mais contêineres, escolha o FCL. Outro ponto a considerar na escolha da modalidade de transporte são os prazos e custos. Há casos em que, mesmo que a carga não preencha todo o contêiner, compensa optar pelo FCL pela economia de escala. Exemplificando melhor: a economia de escala acontece quando os custos fixos de transporte de uma carga podem ser diluídos por um maior peso da carga. Qualquer que seja o volume da mercadoria, conte com um NVOCC para consolidar a sua carga e facilitar o seu processo de exportação. Como funciona o fluxo de embarque LCL A consolidação da carga é a primeira atividade do serviço LCL. Nessa etapa, a carga vai para um armazém e fica lá o tempo necessário até que se tenha outras cargas para serem consolidadas. Fechadas as cargas para completar o contêiner, elas seguem para o porto, para liberação de exportação e carregamento no navio. Pode ainda ocorrer de as cargas precisarem ser transferidas de contêiner durante as etapas do transporte internacional. Ao chegarem ao seu destino, as cargas vão para a desconsolidação, que é o processo de separação das mercadorias em remessas. Depois disso, elas são carregadas em outro veículo e levadas até seu destino. A responsabilidade compartilhada no embarque LCL Outra questão importante quando se trata de transporte LCL é a responsabilidade dos embarcadores (donos das cargas) de minimizar as chances de atrasos ou outros problemas. Para isso, é necessário o comprometimento com o cumprimento das obrigações legais, o envio correto dos documentos e garantir que as mercadorias sejam embaladas com segurança, além da contratação de seguro. Problemas e atrasos podem aumentar os custos de envio. Para sua tranquilidade, todas essas informações podem ser esclarecidas junto à empresa transportadora. Outros tópicos interessantes relacionados ao LCL - Outra denominação LCL também é chamado de “carga solta” e FCL de “full contêiner”. - NVOCC e outros O LCL permite que agentes de cargas, transitários e NVOCC (Non-Vessel Operating Common Carrier - transportador comum não proprietário de navio) contratem o serviço e revendam em lotes menores para exportadores ou importadores. Quando falamos em NVOCC, nos referimos a empresas com estrutura mundial e expertise para atender a logística da carga. - Booking ou reserva de praça É a reserva para o transporte da mercadoria em determinada data. - Descarga ou desova? “Desova” é um termo bastante utilizado no transporte marítimo. Assim, desovar um contêiner significa descarregá-lo, retirando toda a carga de dentro dele. A escolha do transporte marítimo LCL como estratégia de negócios Além dos benefícios já citados, a escolha pelo LCL pode ser também estratégica ao negócio, de diferentes formas: - Enviar pequenos pedidos para clientes de locais diversos e de forma frequente; - Menos custo com exportação de pequenos produtos, pois, o frete varia de acordo com o tamanho da carga - Quando se quer manter níveis baixos de estoque e trabalhar somente com embarques menores de entrada e saída. Esperamos que o nosso conteúdo tenha sido útil e bem informativo. O que acha de receber conteúdos diversos em primeira mão? Basta assinar nossa newsletter! Ah, aproveite e baixe o nosso Guia LCL para aprofundar mais sobre o tema!
Uma vista aérea de um grande navio porta-contêineres no oceano
Por Equipe Allink 1 de julho de 2022
Estima-se que cerca de 90% das exportações brasileiras sejam levadas ao seu destino por meio do modal marítimo. Isso mostra o quão importante esse tipo de alternativa de transporte é na rotina das empresas. Afinal, além de permitir o transporte de cargas muito grandes, que aviões não teriam condições de levar, ainda tendem a oferecer fretes mais baratos, dentre outras vantagens. Neste artigo, conheça mais sobre o modal marítimo no transporte de cargas, os principais portos e algumas curiosidades. Para quem o modal marítimo é indicado? Por ser um dos meios de transporte mais antigos, o modal marítimo é hoje um dos principais meios de transporte de cargas do mundo. Isso porque além de trabalhar com um valor de transporte mais econômico, a variedade dos tipos de cargas é bem mais abrangente. Isso vale tanto do ponto de vista dos tipos materiais que são transportados, quanto do peso ou tamanho da carga, por exemplo. No entanto, embora o modal marítimo seja muito eficiente, não é sempre que ele pode/deve ser utilizado. Um dos pontos principais que deve ser considerado antes de optar por essa modalidade é o prazo para entrega da carga, que tende a ser maior. Quando comparado ao transporte aéreo, por exemplo, o transporte marítimo trabalha com um prazo de entrega mais estendido. O que leva as empresas a estarem sempre atentas no quesito urgência. Assim, é possível dizer que o transporte marítimo é indicado para: - Empresas que podem se planejar por um tempo maior para receber a carga; - Empresas que querem economizar no transporte; - Empresas que precisam realizar o transporte de cargas maiores e pesadas; - Quem deseja diminuir o custo do transporte ao compartilhar containers (usando a modalidade LCL), por exemplo, já que isso deixa todo o frete mais em conta. Leia também: - Logística Internacional: como otimizar o embarque - LCL e FCL: qual a diferença e qual escolher Vantagens do modal marítimo no transporte de mercadorias Para começar, é preciso lembrar que a variedade de produtos que podem trafegar pelo modal marítimo é enorme e muito variado. É possível enviar desde tubulações, até produtos perecíveis. Assim, é possível elencar como vantagens do modal marítimo no transporte de cargas: - Rotas diversificadas: muitas vezes, a empresa consegue enviar pelo modal marítimo cargas que não teriam como chegar por via aérea, por não haver rota. Assim, o transporte marítimo amplia as possibilidades de envio de carga; - Tipos de carga diferentes: no modal marítimo é possível transportar uma variedade maior de produtos que muitas vezes no aéreo não é aceito. - Carga projeto: transporte de materiais de peso e dimensões grandes, que não conseguiriam ser transportados nem em contêineres convencionais como, por exemplo, uma tubulação de metrô ou grandes máquinas. - Carga granel: o modal marítimo também leva cargas em sacas que são acondicionadas no porão no navio. - Cargas refrigeradas: é possível enviar também cargas perecíveis, como carnes, por exemplo, pelo modal de transporte marítimo, usando os chamados contêineres reefers; - Quantidade: a possibilidade de enviar uma quantidade maior de itens, de forma que cheguem juntos ao destino; - Permite o transporte de grandes maquinários em segurança. Tipos de frete no modal de transporte marítimo Há duas opções: FCL e LCL. O FCL (Full Container Load) é quando a empresa envia um contêiner totalmente carregado. Em suma, tem um contêiner e a empresa exportadora ou importadora vai ocupá-lo integralmente. Quando a escolha é essa, a empresa paga um frete fixo. Embora o FCL seja muito usado, há vezes nas quais a empresa não tem carga suficiente para lotar um contêiner. Quando isso acontece, acaba compensando optar pelo Less Container Load (LCL). Esse tipo de modalidade de transporte marítimo coloca cargas de diversas empresas em um contêiner. Assim, ao dividir o contêiner, a empresa acaba conseguindo um valor melhor de frete e economizando. Esse é o tipo ideal para quem precisa transportar pequenos volumes, em pouca quantidade. O que compõe o custo do frete marítimo Para se calcular o valor do custo do frete marítimo, seja ele na modalidade FCL ou LCL, alguns fatores são levados em consideração como: - Peso e volume; - Origem e destino da carga; - Tipo de mercadoria, já que cada uma necessita de um cuidado especial. As perecíveis, por exemplo, dependem de refrigeração. Já a perigosa, um cuidado especial para evitar acidentes e assim por diante; - Condição de venda (incoterms); - Serviço direto ou transbordo; - IMO, no caso de cargas perigosas; - Custos associados ao manuseio da carga; - Fator de estiva; - Facilidade de arrumação a bordo; - Necessidade de proteção especial; - Unitização da carga; - Taxas para dragagens. Principais tipos de acondicionamento da carga - Embalagem O primeiro ponto a ser considerado é a embalagem. Embora ela possa variar muito, a função é sempre a mesma: manter a integridade física do produto e evitar danos tanto durante o transporte marítimo, quanto no processo de carga e descarga. Cabe ao exportador entregar o produto devidamente embalado, para evitar problemas. Vale lembrar que, no geral, o transporte no modal marítimo requer uma embalagem mais resistente do que a dos demais. Isso se faz necessário porque elas ficam expostas e podem sofrer com as variações ambientais. - Unitização É o processo que reúne volumes fracionados em uma única carga. Esta, por sua vez, é mantida inviolável durante todo o transporte. Isso ajuda a reduzir o custo do transporte, bem como permite acondicionar volumes uniformes em unidades de carga, Dessa forma, facilita até mesmo o embarque e desembarque. Sem contar que dá mais segurança à carga, já que consegue eliminar o manuseio direto. - Estufagem de contêiner A estufagem de contêiner consiste em carregar o espaço completamente com a mercadoria a ser transportada. Isso é feito de forma organizada e planejada, de forma que o espaço seja usado da melhor maneira possível. Evidentemente, que sempre é respeitada a capacidade de carga. Conceitos Gerais e Tipos de Unitização A unitização visa reunir mercadorias com pesos, formatos e volumes diferentes em um mesmo embarque. Isso torna o processo de embarque e desembarque mais simples, rápido e seguro, bem como permite a racionalização do espaço útil no contêiner. Dentre os tipos mais comuns de unitização de cargas para o transporte marítimo estão: - cargas paletizadas; - containers; - cargas pré-lingadas; - tipos especiais de unitização. Curiosidades: tipos de navios e de contêineres Conheça os principais tipos de navios usados no transporte de mercadoria, além dos principais contêineres Navio Graneleiro Esse tipo de navio, como o nome sugere, é o adequado para o transporte marítimo de produtos a granel. Possuem grandes escotilhas hidráulicas que cobrem os porões. O produto é transportado de forma não unitizada. O sistema de carga e descarga é vertical feito por meio de escotilhas de grandes dimensões. Adequado para o transporte de: - açúcar; - minérios; - carvão; - grãos em geral; - fertilizantes; entre outros. Navio Tanque Para o transporte de cargas líquidas é usado um navio tanque, que está devidamente apto a transportar a granel qualquer produto líquido. Assim, consegue carregar tanto óleo comestível, quanto produtos químicos industriais ou até metanol. No geral, navios tanque conseguem transportar uma carga de 5.000 a 40.000 toneladas. Além disso, costumam contar com aparelhagem específica, que faça com que o ambiente oferecido esteja de acordo com a carga transportada. Isso inclui, por exemplo, aparelhos para resfriar ou aquecer. Navio Petroleiro Navio tanque focado apenas no transporte de petróleo e seus derivados. Eles conseguem carregar 400 mil toneladas de combustíveis por vez. Para que possa fazer isso em segurança, possui canos interligados no pavimento, que fazem com que a distribuição do peso seja uniforme, garantindo o equilíbrio da embarcação. São embarcações menos fundas e mais largas. Dessa forma, conseguem navegar em águas mais rasas. O uso é exclusivo para o transporte de petróleo e derivados. Navio Gaseiro Especial para transportar gases liquefeitos como, por exemplo, etileno, amônia, GPL, GNL, propileno, entre outros. Podem ter diferentes tipos de tanques. São eles: - tanques independentes; - tanques de membrana; - tanques integrais; - tanques de semi membrana. Navio Ro-Ro - Roll on-Roll off É o navio de “carga rolante”. Ele é todo fechado, semelhante a um estacionamento vertical e com rampas internas. Ele serve para transportar: - vagões de trem ou metrô; - maquinário para agricultura; - ônibus; - tratores; - veículos de passeio; - caminhões; - maquinário para engenharia civil; - aviões pequenos; - helicópteros, entre outros. Navio de Carga Geral São os que fazem o transporte de cargas variadas, cargas de projeto e contêineres. Dentre eles, sacarias, caixas, bobinas de papel, entre outros. Possuem quatro ou cinco porões e são polivalentes. Navio Porta-Contêineres Os navios porta-contêineres podem acomodar qualquer coisa, ou seja, fazem o transporte marítimo de alimentos a máquinas. Podem levar mercadorias ensacadas, líquidos, entre outros. Também possuem vários porões. Transporte marítimo nacional e internacional Conheça alguns dos principais portos do mundo: - Porto de Shanghai, China: considerado o maior porto do mundo, em 2019 movimentou 43 milhões de TEUs; - Porto de Singapura, Singapura: movimentou 37 milhões de TEUs em 2019 e está em processo de expansão. A intenção é de que ele passe a processar 65 milhões de TEUs anuais quando estiver pronto; - Porto de Ningbo-Zhoushan, China: localizado na província de Zhejiang, movimentou 27.530.000 TEUs em 2019. Parte disso se deu à inauguração de um novo terminal que tem capacidade para mais 10 milhões de TEUs; - Porto de Shenzhen, China: movimentação de 25.770.000 TEUs em 2019; - Porto de Guangzhou, China: movimentou 23.236.200 TEUs em 2019. O porto interage com aproximadamente 300 portos, por mais de 80 países; - Porto de Busan, Coreia do Sul: movimentou 21.992.001 TEUs em 2018; - Porto de Qingdao, China: movimentou 21.010.000 TEUs em 2019 e é um dos maiores do mundo; - Porto de Hong Kong, China: movimentou 18.361.000 TEUs em 2019, quando apresentou um considerável aumento de 6,3% em relação a 2018; - Porto de Tianjin, China: movimentou 17.264.000 TEUs em 2019, o que representa um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior; - Porto de Roterdan, Holanda: no ano de 2019, movimentou 14.810.804 TEUs. Portos do Brasil - Porto de Santos: localizado no estado de São Paulo, é o principal porto brasileiro e é considerado o 43º maior porto do mundo. Teve uma movimentação de mais de 4,4 milhões de TEUs em 2021; - Porto de Paranaguá: localizado no Paraná, embora transporte produtos variados, boa parte da carga vem da indústria química, indústria mecânica, agroindústria, madeira, material de transporte, alimentos e bebidas. - Porto de Itapoá: esse porto fica em Santa Catarina e movimenta muita proteína animal e derivados, além de madeira, cerâmica, motores e equipamentos elétricos, papel, peças para automóveis, produtos químicos, automóveis, plásticos e derivados; - Portonave: esse porto fica em Navegantes, em Santa Catarina e possui área total de 400 mil m²; - Porto de Rio Grande: transporta calçado, madeira, produtos da agroindústria, materiais de transporte e indústrias química e mecânica e fica no Rio Grande do Sul. 7 tipos de contêineres Além da variedade de navios há também vários tipos de contêineres. Veja alguns deles:  - Contêiner Container Dry 20”: usado para cargas secas e transporta, por exemplo, madeira, bolsas, pallets, entre outros. - Contêiner Dry 40”: também indicado para cargas secas, é maior do que o anterior e, dessa forma, consegue transportar maior volume; - Contêiner High Cube 40”: ele pode ser usado também para carga seca, porém sua altura é maior que o dry, sendo muito usado para o carregamento de projetos customizados; - Contêiner Graneleiro Dry 20”: tem parte interna adequada para o carregamento de grãos variados, sementes de café, entre outros; - Contêiner Flat Rack 20” e 40”: adequado para cargas bem grandes como, por exemplo, máquinas pesadas e maquinários agrícolas; - Contêiner Tanque: adequado para transportar os produtos químicos, cargas ácidas ou corrosivas; - Contêiner Ventilado: pode ser usado para o transporte de cebola, café, cacau, entre outros. Viu como o transporte marítimo é útil e versátil? Ficou interessado em enviar cargas. Então confira dicas para melhorar a gestão de transporte de cargas de sua empresa.
Materiais e e-books
Um laptop está aberto em uma página que diz incoterms
Vídeos
Um homem usando fones de ouvido está sentado em um sofá

Mantenha-se informado sobre o comércio exterior

Assine nossa newsletter e receba atualizações semanais de forma gratuita sobre o mundo da logística.

Share by: